Fim do Fim...
Que o nada se acabe e tenha fim e que a matéria se exploda e suma, Que a memória se esqueça e desapareça e que o som de ensurdeça e suma. Que o chão caia e se afunde e que a água se absorva e suma, Que o tempo pare e morra e que a vida se mate e suma. Que o Cosmos chore e se derreta e que o animal se coma e suma, Que os elementos se fundam e se confundam e que os números subtraem-se e sumam. Que o universo se estique e se quebre e que a gravidade se aperte e se amasse e que o sol se comprima e suma. Que os mundos se choquem e se desmantelem e que as almas se soltem e fujam e que a luz se escureça e suma. Que o fim se aconteça e se espelhe e que a vaidade se consuma e se acabe e que a morte venha e suma. (estava com raiva nesse dia, com raiva de tudo, porém, tudo ficou melhor depois que escrevi esse poema.)