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Fim do Fim...

Que o nada se acabe e tenha fim e que a matéria se exploda e suma, Que a memória se esqueça e desapareça e que o som de ensurdeça e suma. Que o chão caia e se afunde e que a água se absorva e suma, Que o tempo pare e morra e que a vida se mate e suma. Que o Cosmos chore e se derreta e que o animal se coma e suma, Que os elementos se fundam e se confundam e que os números subtraem-se e sumam. Que o universo se estique e se quebre e que a gravidade se aperte e se amasse e que o sol se comprima e suma. Que os mundos se choquem e se desmantelem e que as almas se soltem e fujam e que a luz se escureça e suma. Que o fim se aconteça e se espelhe e que a vaidade se consuma e se acabe e que a morte venha e suma. (estava com raiva nesse dia, com raiva de tudo, porém,  tudo ficou melhor depois que escrevi esse poema.)

Controvérsias

Tudo é tão assim, sem cheiro, Sem contato, sem calor, Mas tudo é tão assim, sem sabor, Sem cor e sem dor. Nada é tão lindo e tão incrível Como os beijos, como os abraços, Mas nada é igual aos sonhos Nem as lembranças, nem as derrotas. Tudo é de tal forma que deprime, Entristece e nos faz chorar, Mas tudo é de uma forma que ultrapassa, Reencarna e faz melhorar. Nada é perfeito ou imperfeito, A música mais sublime pode parar, A beleza mais grandiosa pode envelhecer, E os olhos mais duros podem chorar.

Quando a noite chega...

Quero sonhar e voar, Quero amar e relaxar, Quero esquecer e ignorar, Quero viver e me libertar. Sinto-me perdendo, Sinto-me chorar, Sinto-me doer e morrer. Vejo horror e tremor, Vejo tristeza e ódio, Vejo suor e lágrimas, Vejo o escuro e o fim. Estou alegre e louca, Estou sofrendo e suportando, Estou me arrastando e desfazendo.

Minhas vidas

Cansada de mais para viver, Impaciente de mais para suportar, Eu vivo minhas vidas. Está doendo de mais para continuar, Furando meus mundos até sangrar, Eu vivo minhas vidas. Consciência pesada de mais para olhar, Caindo e quebrando de tanto matar, Eu vivo minhas vidas. Como consertar aquilo já realizado? Só resta aceitar tudo sem chorar Eu vivo minhas vidas.

Poema incompleto

Sinto minhas dimensões se deslocando Sinto meu eu vibrando e oscilando Então penso que estou delirando Querendo sair desse plano Minha essência feita de adamantium Está se movendo com animus Sinto vontade ultrapassar a luz Sinto poder ser um quantum Sonho ver as sombras fugindo E tudo mudando de refenrencial Como se minhas células quisessem correr Como se meu ser pudesse desaparecer e aparecer...

Eu ... Mas...

Eu estou aqui, Mas meu eu não está. Eu estou dormindo, Mas meu eu está sonhando. Eu estou cansada, Mas meu eu está cantando. Eu estou chorando, Mas meu eu está correndo. Eu estou morrendo, Mas meu eu está vivendo. Eu estou delirando, Mas meu eu está lendo. Eu estou quebrando, Mas meu eu está sorrindo. Minha alma está morta, Mas meu eu está escrevendo.

Irei...

Eu vou para outro lugar Onde não exista um outro eu Um lugar onde só eu serei eu Vou para dimensão Onde pulsa o meu verdadeiro coração E onde eu tereis mais inspiração Irei para outro mundo Onde nada será confuso E onde tudo pode permancer.